quinta-feira, 13 de novembro de 2008

felicidade baseada na infelicidade alheia


Sabe porque deixei A. partir? Porque nunca conseguiria viver feliz assistindo a infelicidade daqueles a quem amava. Como pode E. estar tão feliz, tendo consciência de todo o mal que causou? Não há como crer que pessoas de boa indole se sintam felizes assistindo a ruina alheia. A ruina daquela que a acolheu, deu afeto e segurança. Lamento ter percebido tarde demais que nem todos dão valor a aqueles que lhes acolhem.

A punhalada dói mais quando é dada por alguém a quem estendemos a mão. E o pior. Nem uma busca de notícias, ao menos uma satisfação.

Sorte minha ter feito bons amigos por onde passei que me estendem a mão sem que eu lhes tenha estendido.

É como dizem, a ajuda vem sempre daqueles que menos esperamos.

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