
Estou angustiada. Só. Um aperto no peito. Girando pela casa feito barata tonta. Não consigo prender a minha atenção em nada. Me arrumei pra sair 2 vezes. Mudei de idéia. Fui e voltei do computador várias vezes. Minha cabeça está martelando e martelando a solidão. Tentei contato com as amigas. Nada feito. Resolvi escrever, desabafar.
Não consigo fazer meu coração se calar. Ele teima em reclamar-sangrar, embalado pelos pensamentos conflitantes e ausência de tudo, de todos.
Chora, chora a solidão, derramando sangue por todo lado, esperando quem o repare.
É tão difícil recomeçar. Mais difícil ainda se carregar sequelas visíveis-falaveis de seu fracasso anterior.
As pessoas aceitam apenas o que lhe parece inteiro-perfeito. Recusam o incompleto-defeituoso. Associam voz a mente. Acham que por não conseguir falar, também não consigo pensar-amar. A minha inteligência intacta se contrapõe ao meu coração ferido que faz dobrar sílabas das palavras (assim se supõe).
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