terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Peter Pan sim, orfã não


Olho para lados. Estou só, olhando a lua pela janela e lembrando as canções e orações que minha mãe me ensinava na hora de dormir, pra afugentar meus pesadelos.

Será que mesmo sendo adulta e não tendo a mão carinhosa da minha mãe a me fazer cafuné durante esse ritual, ele ainda é capaz de me oferecer um sono tranquilo? No momento o remédio forte, que me deixa mole dia e noite, faz o papel do gostoso ritual.

Porque a gente cresce? Gostaria de ser Peter Pan, mas orfã nunca, jamais.

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